**...Hoje, depois de ouvir por um bom tempo um amigo que sofre por amor, cheguei à algumas conclusões.. mas a principal delas foi a questão do desapego..
como é simples nos apegarmos nas pessoas, em questão de segundos já declaramos que sem aquele(a) não sobreviveremos, se não puder estar junto não poderemos respirar, se não provarmos denovo não seremos felizes...
é tão simples criar a necessidade que nunca existiu, e nem viria existir se não tivéssemos baixado a guarda e apenas nos permitido "tentar".. a paixão pode ser a palvra que define essa necessidade...
Mas assim como a maioria das coisas, isso também possui um Fim, chego à pensar que a eternidade é uma posse dos deuses.
Tudo oq começa precisa de um ponto final, fica um sentimento de perda para marcar os limites que não poderemos mais ultrapassar, meia dúzia de lembranças nas palavras finais e pronto.. a situação muda e agora não há mais necessidade, agora fica a falta, saudade..
E o problema é que não nos libertamos em definitivo, sempre fica aquela pontinha.. a promessa de que depois dessa espiadinha nunca mais voltaremos olhar, só mais uma lembrança antes de dormir e prometemos nunca mais lembrar.. só mais um beijo de despedida para poder ter pelo menos a sensação na memória.. a verdade é que desapegar, nós raramente conseguimos...
Fiquei me perguntando pq se torturar parece menos ruim do que desistir de vez, largar, mudar, desprender-se... mas olhando a situação que em minha frente se prostrava, percebi que o que parece mortal não é concluir que perdemos ou nos perderam.. mas sim, descobrir que na verdade nunca possuímos ou nos possuíram..**
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